Bem Vindo/a!


Bem Vindo/a!
Tenho três coisinhas para lhe dizer:
Primeiro: Este Blog pode ter conteudo impróprio para menores de 16 anos, por isso, se não tens esta idade avança por tua própria conta e risco, eu não me responsabilizo!
Ah, e também queria pedir um favorzinho:
*Comente os textos, por favor, quer seja com criticas positivas quer seja com criticas negativas.*
E por fim, uma informaçaõ (semi) publicitária:
Mais informações? Aqui!
;*

25/03/10

Férias

Bem, na altura da Páscoa, pelo menos na primeira semana não estou cá, então não haverão novos capitulos D=
Mas prometo retomar a publicação o mais cedo possivel!
Obrigada pela paciência!

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Bjs,
Tina!

23/03/10

Capitulo 2

Olá outra vez!
Peço desculpa a todos por não ter escrito o que prometi, mas abri o pulso e não pude escrever durante uns tempos se não com a mão esuqerda (e acreditem que não é facil).
Mas depois de uma semana, eu finalmente retomei o ritmo, e espero que não se importem com o meu lapso e esqueçam a ultima semana.
Mas bem, está aqui, na quinta já têm o 3º!


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Deixei-me ficar no sofá, sem vontade de fazer nada.
Ainda se ouviam os gritos histéricos da minha mãe na cozinha, passados dez minutos, e eu ainda não me mexera.
Quando finalmente recuperei um pouco, prossegui na leitura dos papeis.
Seriam três anos de estudo, com direito a alojamento, alimentação e conforto.
Dizia que podíamos levar tudo o que precisássemos para uma vida normal, mas que de inicio só levaríamos duas malas e as outras seriam entregues depois. Tínhamos direito a férias no Natal e na Páscoa, e a um mês e meio em casa no Verão, de resto, eram proibidas visitas se não com justificada razão ou autorização previa da Direcção (ou seja, o velhinho excêntrico que governava aquela casinha a que chamava colégio).
Nesse momento, uma gigantesca bola de pelo castanho veio aterrar no meu colo.
-Ao! Bells, isso arranha, sabias?!? –exclamei.
Em resposta, o meu gato pardacento enroscou-se no meu colo.
Comecei a afagar-lhe as orelhas finas, levando-o a ronronar levemente.
-Devia levar-te comigo… Eles diziam que devíamos levar tudo o que nos proporcionasse uma vida normal, e tu fazes parte disso… Mas esquece, ela também não ia deixar… -E olhei longamente para a porta da cozinha, onde a minha mãe continuava a berrar.
-No entanto… -surgiu-me – Eu poderia levar o Futsu… -Que era o meu cachorrinho – Porque ela não me ia dizer nada… Nem sente a falta dele…
Bells olhou-me, e eu julguei ver uma faísca de indignação a percorrer os seus olhos, que segundos depois voltaram a ter o vulgar olhar irracional.
Fechei os olhos por segundos, imaginando como seria ter de me afastar do ar abafado de Florence e ir morar sabe-se lá para onde, numa casa desconhecida cheia de nerds e Snoobes.



O céu azul por cima de mim estava de uma tonalidade baça, devido à quantidade de luzes acesas na cidade – Tinha adormecido.
Conseguia ouvir o meu pai a falar com a minha mãe na cozinha –Infelizmente ele parecia tão contente como ela.
Levantei-me, estalando os ossos das pernas que estavam doridos, e arrastei-me até ao meu quarto.
Atirei-me para cima dos lençóis azuis e deixei a minha cabeça descansar.
Não sabia como tinha adormecido, porque a verdade era que nem tinha sono, mas aquilo acabava por me acontecer sempre que estava stressada, e neste momento eu estava muito.
Era demasiada pressão ter de mudar de escola, de casa, de amigos e de hábitos.
Era demasiada pressão ter de passar a usar farda durante o período das aulas.
Era demasiada pressão ter de partilhar o quarto com três desconhecidas com as quais teria de me dar bem.
Era demasiada pressão passar de uma escola onde estavam seiscentos alunos para uma que tinha vinte.
Era demasiada pressão estar ali, naquele momento, a pensar em tudo o que teria de fazer e na quantidade de pressão que teria de aguentar.
Aos poucos, levantei-me da cama e dirigi-me à casa de banho.
Olhei-me ao espelho.
O cabelo longo e loiro escuro estava embrulhado naquilo a que seria de chamar um “verdadeiro ninho de ratos” e por baixo dos olhos castanhos claros tinha os olhos carregados de olheiras profundas –Agora já não me lembrava de ter dormido tanto na noite anterior.
Tinha uns olhos redondos e um nariz ligeiramente arrebitado, por cima dos lábios finos e de um tom rosado, que contrastavam com a pele bronzeada.
Penteei-me e puxei os cabelos para trás, onde os apanhei num rabo de cavalo. Disfarcei o negro debaixo dos olhos e passei a escova do rímel nas minhas pestanas que eram, infelizmente, muito mazinhas.
Voltei ao quarto, tirei o ato de treino que vestira nessa manhã quando fora correr e vesti qualquer coisa apresentável (que para mim constava num par de Jeans e num top).
Depois lancei-me a correr pelas escadas abaixo, gritei «Vou sair!» aos meus pais e sai para o ar fresco da rua. Estava decidida a minha ultima semana ao máximo, desse por onde desse –Embora eu tivesse medo que desse numa grande bebedeira.



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Bjs,
Tina!

14/03/10

Capitulo 1

Bem, apenas por ser o 1º, vou postar hoje!
Espero que gostem, mas lembrem-se que, por ser o primeiro, ainda não vai ser o melhor, porque são introduções e blá, blá, blá xD


Capitulo 1
Arrastei-me até ao sofá e liguei a televisão.
Estava a dar mais um Reality Show ordinário, mas eu deixei exactamente naquele canal. Não tinha paciência para mudar.
Estava um tempo abafado e quente, horrível, naquele fim de Verão em Florence, Arizona.
Faltava uma semana para as aulas começarem, para eu começar o meu 11º ano… Mais um ano entediante a estudar ciências.
-Ally? - ouviu-se, ao fundo do corredor. Era a minha mãe, que acabara (acho) de chegar do café. – Cheguei!
«Jura!?!» Era para lhe responder. Digamos que o calor me deixa irritada.
-OK mãe, olá!
-Viste o correio como eu te pedi?
-Hum… Não, desculpa, o calor afecta-me a memória.
Nesse momento ela chegou á sala. Olhei por cima do ombro e vi o seu sobrolho carregado.
-Desculpa, já disse! Eu estou para aqui armada em lontra, não me consigo mexer!
-Oh, por amor de Deus! Ally, por favor, vai ver o correio, estou farta de te diz… -interrompeu-se, a olhar, escandalizada, para alguma coisa por trás de mim.
-Allison Jenkins! Mas que raio é que tu andas a ver na televisão?! - Exclamou. Só nesse momento me apercebi que o Reality Show ordinário ainda estava a passar –E não era só: Também estava numa parte absolutamente nojenta!
-Err… Hum… Não mãe, eu não estava a ver isto, estava… Hum… Pois… Estava sem paciência para mudar de canal. – Tinha dito a verdade, mas não tinha a certeza se a mulher baixinha, de óculos redondos e cabelos castanhos encaracolados tinha acreditado.
-Olha, nem quero saber, desliga essa porcaria e vai buscar-me o correio.
Ia preparar-me para lhe responder, mas vi o ar dela e limitei-me a praguejar e prosseguir.
Ainda não percebia porque é que ela não apanhara o correio logo á entrada, mas decidi não fazer comentários.
Sai de casa e dirigi-me á pequena caixa embutida no tijolo do muro. Tirei o correio todo – Três panfletos de restaurantes chineses, a conta de água, da luz e a do gás, uma carta para o meu pai, um postal para a minha mãe e ainda uma carta pesada embrulhada em papel fino e dispendioso, endereçada á família toda.
Deixei a carta do meu pai no escritório dele, deitei logo a publicidade no lixo, deixei as contas no balcão da cozinha e levei o postal e a outra carta para a sala.
-Mãe? Chegou este postal para ti, acho que é da Sophia – disse eu. Sophia era a melhor amiga histérica dela.
-Dá cá!! – quase implorou, correndo até mim.
-OK! -exclamei, quando ela praticamente se atirou para cima de mim.
Ela arrancou-o das minhas mãos e leu-o avidamente.
-Que giro! – e lançou-se num relato do que estava a ler – Ela diz que conheceu um Francês muito simpático e… Oh! – Exclamou, sufocada – ão casar-se! Ela depois envia os convites! Diz que também devíamos ir a Paris, a Europa é magnífica!
E continuou a falar sozinha.
Entretanto, eu revirava a carta pesada nas mãos, a imaginar o que lá estaria dentro.
Quando ela acabou a sua leitura olhou para mim, e os seus olhos pareceram salivar para o envelope de papel caro.
-O que é isso? – perguntou, com um súbito interesse que mostrava sempre que lhe cheirava a luxo.
-Não sei, vinha endereçado à família… Deve ser para tu leres, toma – estiquei o braço na sua direcção.
Ela voltou a arrancar-me o envelope da mão.
Abriu-o, expectante.
Aguardei, enquanto os seus olhos, cada vez mais abertos, balançavam entre as linhas.
Ela soltou um grito sufocado quando chegou ao fim da página.
-O quê? O que é? – inquiri. Agora também estava curiosa.
-Era de uma tal… Âmes Maison… Eles são… Uma Casa que, pelo que percebi, escolhem vinte alunos, dez rapazes e dez raparigas, a cada três anos para irem estudar para lá… Eles querem que vás.
O choque percorreu cada centímetro do meu ser. Eu? Allison Jenkins, a aluna normal de uma escola qualquer, a ir estudar para uma, aparentemente, escola extremamente selecta? Devia ser um engano…
-Tens a certeza que não veio mal endereçada? – perguntei, tremula.
-Não… “Cara Mrs. Jenkins, desejamos informá-la de que…”… -depois recompôs-se, em dois segundos – Mas é claro que vamos aceitar! Toma – atirou-me umas folhas de papel – São folhas com o material que tens de levar e umas informações! Isto é excelente! Vou ligar à Sophia e…
Continuou a falar, enquanto eu dava uma vista de olhos pelas folhas. Os meus olhos pararam numa data e o meu estômago dobrou-se em dois. Partia dali a uma semana. Boa, perfeito! Ia estudar para uma escola cheia de meninos ricos e inteligentes, e de certeza que não me ia integrar, mas a minha mãezinha histérica tinha de aceitar “com o maior prazer”…
Estava tão absorta na minha tristeza, e a minha mãe na sua felicidade que nenhuma de nós se lembrou de traduzir o Francês: Casa das Almas…

12/03/10

Sintese

Bem, agora deixo-vos com uma pequena sintese:



"Allinson Jenkins vive naquele mundo aparentemente normal em que todos vivemos.
Talvez tenha como unica diferença um unico mito urbano, que fala daqueles que... Capturam as Almas?
Disparates, histórias inventadas para assustar crianças, é o que tu ou eu pensariamos, tal como Allinson pensa, até ao momento em que uma misteriosa convocação lhe chega, de um aparente velho excentrico, que decidiu transformar a sua mansão numa escola particular onde vinte sortudos adoloscentes poderão estudar e viver durante três anos.
Mas Allinson é convocada? A miuda das notas normais, que não é nenhuma mestre em calcular, escrever, ou qualquer outra coisa que se possa aprender numa escola.
É claro que com a sua mãe por perto, que quase tem um ataque cardiaco quando vê a convocatória, Allinson não tem opção se não deixar a sua escola e os seus amigos e partir para a velha mansão.
Mas como todos devemos saber, nem tudo é o que parece, e Allinson descobre isso da melhor (ou pior) maneira, quando se vê obrigada a dominar a arte da invocação, necromancia e comunicação com seres paralelos.
Há apenas uma regra: Ninguém, ninguém mesmo, deve manter qualquer tipo de relacionamento com um Espirito, nem falar com eles por mais que uns segundos, se não estiverem domados, pois eles podem ser muito persuasivos, e se forem libertados...
Quando Allinson se vê obrigada a cometer um crime com o qual não poderia viver, várias escolhas se lhe apresentam, umas mais tentadoras que outras, mas apenas uma acertada, a qual seria mais apropriada de se escolher...
Terá essa capacidade?"
Bem, acho que é só!
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Bjs,
Tina!

Introdução

Olá!
Bem, se já alguma vez visitás-te o blog
Casa da Noite PT, talvez saibas quem sou, pois escrevi a Fanfic que lá está a ser publicada (Abandoned).
Mas depois desse projecto meio "preso" (pois tinha de estar presa a uma ideia já criada), decidi começar a publicar o meu pequeno projecto independente, The Allison's Secret, que traduz a minha paixão pelas letras e pelas aventuras fantásticas que nelas podemos viver.
Não quero, nem consigo, chegar aos calcanhares de grandes escritores, mas mais uma vez, faço isto por paixão ao que faço, e não para ter qualquer especie de lucro com isso.
Só me resta desejar-lhes uma boa viagem através desta História, e que ela vos proporcione alguns momentos de alegria!

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Bjs,
Tina!