Bem Vindo/a!


Bem Vindo/a!
Tenho três coisinhas para lhe dizer:
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*Comente os textos, por favor, quer seja com criticas positivas quer seja com criticas negativas.*
E por fim, uma informaçaõ (semi) publicitária:
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;*

14/03/10

Capitulo 1

Bem, apenas por ser o 1º, vou postar hoje!
Espero que gostem, mas lembrem-se que, por ser o primeiro, ainda não vai ser o melhor, porque são introduções e blá, blá, blá xD


Capitulo 1
Arrastei-me até ao sofá e liguei a televisão.
Estava a dar mais um Reality Show ordinário, mas eu deixei exactamente naquele canal. Não tinha paciência para mudar.
Estava um tempo abafado e quente, horrível, naquele fim de Verão em Florence, Arizona.
Faltava uma semana para as aulas começarem, para eu começar o meu 11º ano… Mais um ano entediante a estudar ciências.
-Ally? - ouviu-se, ao fundo do corredor. Era a minha mãe, que acabara (acho) de chegar do café. – Cheguei!
«Jura!?!» Era para lhe responder. Digamos que o calor me deixa irritada.
-OK mãe, olá!
-Viste o correio como eu te pedi?
-Hum… Não, desculpa, o calor afecta-me a memória.
Nesse momento ela chegou á sala. Olhei por cima do ombro e vi o seu sobrolho carregado.
-Desculpa, já disse! Eu estou para aqui armada em lontra, não me consigo mexer!
-Oh, por amor de Deus! Ally, por favor, vai ver o correio, estou farta de te diz… -interrompeu-se, a olhar, escandalizada, para alguma coisa por trás de mim.
-Allison Jenkins! Mas que raio é que tu andas a ver na televisão?! - Exclamou. Só nesse momento me apercebi que o Reality Show ordinário ainda estava a passar –E não era só: Também estava numa parte absolutamente nojenta!
-Err… Hum… Não mãe, eu não estava a ver isto, estava… Hum… Pois… Estava sem paciência para mudar de canal. – Tinha dito a verdade, mas não tinha a certeza se a mulher baixinha, de óculos redondos e cabelos castanhos encaracolados tinha acreditado.
-Olha, nem quero saber, desliga essa porcaria e vai buscar-me o correio.
Ia preparar-me para lhe responder, mas vi o ar dela e limitei-me a praguejar e prosseguir.
Ainda não percebia porque é que ela não apanhara o correio logo á entrada, mas decidi não fazer comentários.
Sai de casa e dirigi-me á pequena caixa embutida no tijolo do muro. Tirei o correio todo – Três panfletos de restaurantes chineses, a conta de água, da luz e a do gás, uma carta para o meu pai, um postal para a minha mãe e ainda uma carta pesada embrulhada em papel fino e dispendioso, endereçada á família toda.
Deixei a carta do meu pai no escritório dele, deitei logo a publicidade no lixo, deixei as contas no balcão da cozinha e levei o postal e a outra carta para a sala.
-Mãe? Chegou este postal para ti, acho que é da Sophia – disse eu. Sophia era a melhor amiga histérica dela.
-Dá cá!! – quase implorou, correndo até mim.
-OK! -exclamei, quando ela praticamente se atirou para cima de mim.
Ela arrancou-o das minhas mãos e leu-o avidamente.
-Que giro! – e lançou-se num relato do que estava a ler – Ela diz que conheceu um Francês muito simpático e… Oh! – Exclamou, sufocada – ão casar-se! Ela depois envia os convites! Diz que também devíamos ir a Paris, a Europa é magnífica!
E continuou a falar sozinha.
Entretanto, eu revirava a carta pesada nas mãos, a imaginar o que lá estaria dentro.
Quando ela acabou a sua leitura olhou para mim, e os seus olhos pareceram salivar para o envelope de papel caro.
-O que é isso? – perguntou, com um súbito interesse que mostrava sempre que lhe cheirava a luxo.
-Não sei, vinha endereçado à família… Deve ser para tu leres, toma – estiquei o braço na sua direcção.
Ela voltou a arrancar-me o envelope da mão.
Abriu-o, expectante.
Aguardei, enquanto os seus olhos, cada vez mais abertos, balançavam entre as linhas.
Ela soltou um grito sufocado quando chegou ao fim da página.
-O quê? O que é? – inquiri. Agora também estava curiosa.
-Era de uma tal… Âmes Maison… Eles são… Uma Casa que, pelo que percebi, escolhem vinte alunos, dez rapazes e dez raparigas, a cada três anos para irem estudar para lá… Eles querem que vás.
O choque percorreu cada centímetro do meu ser. Eu? Allison Jenkins, a aluna normal de uma escola qualquer, a ir estudar para uma, aparentemente, escola extremamente selecta? Devia ser um engano…
-Tens a certeza que não veio mal endereçada? – perguntei, tremula.
-Não… “Cara Mrs. Jenkins, desejamos informá-la de que…”… -depois recompôs-se, em dois segundos – Mas é claro que vamos aceitar! Toma – atirou-me umas folhas de papel – São folhas com o material que tens de levar e umas informações! Isto é excelente! Vou ligar à Sophia e…
Continuou a falar, enquanto eu dava uma vista de olhos pelas folhas. Os meus olhos pararam numa data e o meu estômago dobrou-se em dois. Partia dali a uma semana. Boa, perfeito! Ia estudar para uma escola cheia de meninos ricos e inteligentes, e de certeza que não me ia integrar, mas a minha mãezinha histérica tinha de aceitar “com o maior prazer”…
Estava tão absorta na minha tristeza, e a minha mãe na sua felicidade que nenhuma de nós se lembrou de traduzir o Francês: Casa das Almas…

3 comentários:

  1. Muito bom... vou ficar à espera do próximo ;D

    bjs
    Nes

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  2. Já li e quero ler o resto.
    Tá excelente, tal como "Abandoned", mas este tem uma coisa especial foi feito por ti.
    Parbéns e continua a postar esta hitória, promete.

    Continua a ecrever.
    Joana

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  3. Obrigada meninas!
    Vou continuar, claro!
    Bjs,
    Tina!

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