Bem Vindo/a!


Bem Vindo/a!
Tenho três coisinhas para lhe dizer:
Primeiro: Este Blog pode ter conteudo impróprio para menores de 16 anos, por isso, se não tens esta idade avança por tua própria conta e risco, eu não me responsabilizo!
Ah, e também queria pedir um favorzinho:
*Comente os textos, por favor, quer seja com criticas positivas quer seja com criticas negativas.*
E por fim, uma informaçaõ (semi) publicitária:
Mais informações? Aqui!
;*

27/04/10

Capitulo 6

Aqui está ele, prontinho ;D
Enjoy It!


-Bom Dias para todos, para começar! –anunciou ele, alto e bom som –Bem vindos à nossa Casa! Esperamos que se sintam bem-vindos, e que se dêem bem. É claro que vão haver sempre umas cabras –a visão era quase assustadora: Aquele homem velhinho, com idade para ser meu avô, a falar-nos tão abertamente como Teresa teria feito –e alguns idiotas armados em bons, algumas miúdas desavergonhadas e alguns rapazes que têm a mania –mas até que dizia coisas com sentido -, mas de qualquer forma, esta será a vossa Casa durante os próximos três anos, então habituem-se à ideia!
Ouviram-se vários risos e murmúrios de aprovação pela sala.
-Mas, neste momento, aposto que estão todos muito cansados, devido à vossa longa espera e ao período da viagem, por isso, dentro de momentos, deixar-vos-ei irem lá para cima, fazerem o que bem vos apetecer, e quero que se reúnam comigo aqui às sete!
Algumas raparigas começaram a dirigir-se rapidamente em direcção às malas, mas foram interrompidas.
-Calma… -riu-se o homem - pelo menos deixem-me falar! O Terceiro e último andar está dividido em Dois! Cada um desses lado tem dois quartos com cinco lugares, um para cinco rapazes e outro para cinco raparigas (claro que não vão ficar juntos) –neste momento olhei para a rapariga com ar de pega, que baixara a cabeça – mas para não haver discussão, já decidimos –ele e mais quantos? – quem fica onde! Acho que isto não trará problema, visto que, salvo uma excepção, ninguém se conhece.
»Quem eu disser que vai para o lado direito, deverá seguir Robert para o elevador direito, quem eu disser que deverá ir para o lado esquerdo, deverá seguir Mary para o elevador esquerdo.
Ao seu lado, estava o homem que me trouxera e uma mulher alta, de cabelos louros e fato preto.
-Cada um deles deverá ser como um “monitor” para vocês, juntamente com um parceiro do sexo oposto.
O homem pegou numa lista.
-Miss Swiss?
A rapariga rica, que também fora a primeira que eu vira, dirigiu-se a ele.
-Vai acompanhar... –percorreu a lista com o dedo, até encontrar um nome –Bem, vai acompanhar Mr. Robert, por favor.
Ela dirigiu-se para ele, que lhe sorriu.
-Mr. Martin, vai acompanhar Mrs. Mary.
«Mrs.» pensei, enquanto o rapaz com ar de idiota se juntava à mulher loura «é casada… Também não admira, é podre de gira…»
-Mr. Russell e Mr. Russel vão acompanhar Mr. Robert.
Irmãos? Hum… passei os olhos pela sala, tentando descobrir quem tinha algumas semelhanças. Consegui encontrar algumas entra dois dos rapazes a quem dera pouca importância, mas eles permaneceram imóveis.
Em vez disso, consegui ver os dois primeiros rapazes para quem olhara dirigirem-se, juntos, para perto de Mr. Robert.
O quê?? OK, eram ambos podres de giros, mas daí a serem irmãos… Não que não se vissem semelhanças a nível do físico, mas parecia ser a única coisa que tinham em comum –Ou seja, o facto de ambos poderem estar na capa de um catálogo de roupa interior masculina…
-Miss Millen deve acompanhar Mrs. Mary.
A parola foi juntar-se ao idiota. Hum… Entre uma ricaça e os dois rapazes mais giros e uma parola com um idiota, acho que preferia a primeira.
-Miss Ellens deve fazer o mesmo.
A rapariga com ar de surfista dirigiu-se, imparcial, para o pé da bimba que lhe acenava, histérica.
-Miss Jenkins –Ui, era agora… -Deve dirigir-se para –Oh Meu Deus, eu juro que matava alguém se me obrigassem a ir para perto de Mrs. Mary –Perto de –ia ter um ataque! –Mr. Robert.
A mim pareceu-me que ele tinha dito aquilo como se anunciasse o vencedor do Jackpot, embora o tivesse pronunciado exactamente da mesma forma que das outras vezes.
Mordi o lábio para não gritar de felicidade, mas dirigi-me lentamente na direcção de Robet, que me sorriu, tal como fizera a todos os outros antes de mim.
Depois disso, não ouvi mais apelidos, mas vi que a rapariga com ar de sei-lá-o-quê viera para junto de nós, assim como a nerd e a que tinha cabelos em negros em cacho –o que obrigava a outra, de cabelo castanho e calções curtos fosse para o outro grupo (o que eu lamentei, e muito) assim como a pega e a Cheerleader.
Quanto a rapazes, ficámos com o nerd (até tinha um ar simpático!), um dos rapazes normais e o asiático, o que fazia com que as outras raparigas se tivessem de contentar com o outro normalzinho, o que até era giro e os outros dois feiosos –bem como o que tinha cara de gorila.
Podia chamar-lhe sorte, pois ficara com um grupo de rapazes relativamente bom, e tinha pelo menos uma pessoa normal por perto.
Peguei numa mala de mão e em Futsu –que entretanto adormecera… – E segui Robert.
Este abriu a porta e conduziu-nos a um corredor pequeno de mármore que ia dar a…
Oh Meu Santo Deus! (claro que eu não dizia aquilo em voz alta, nunca!) Encontrávamo-nos no perfeito Hall de Entrada dos meus sonhos.
O chão era de mármore macio, e viradas para a porta principal estavam duas grandes escadarias da mesma pedra, cobertas com um tapete macio de um tom azul claro, entre as quais se encontrava um gigantesco pilar onde estava embutida uma lareira.
Ao lado de cada escada estavam dois elevadores daqueles antigos, com uma seta que aponta para o andar em que está o elevador numa pequena figura.
Afinal, haviam mais andares do que inicialmente suspeitara –não para cima, mas antes para baixo. Havia um enorme complexo de subterrâneos, chegando a haver doze andares por baixo daquele em que nos encontrava-mos.
A ideia deu-me vertigens, imaginando em que andar estaria naquele momento se se desse o caso de apenas haverem andares para cima.
Estávamos no Décimo Terceiro.
Robert premiu o botão de subida e as enormes portas abriram, revelando um elevador espaçoso com sofás a toda a volta.
Pareceu ver a nossa surpresa com o facto, pelo que explicou:
-Se o elevador estiver muito cheio (a sua capacidade máxima é de cinquenta pessoas) ou se der o caso de estar um dia de tempestade (descargas eléctricas confundem o sistema) o elevador anda mais devagar, por razões de segurança. Nos piores dias, se forem mais de vinte pessoas, chegamos a demorar uma hora para chegar ao Patamar.
Depois disso, carregou o botão luminoso que dizia “quinze” a letras douradas, e senti-me ligeiramente zonza.
Ouviu-se uma suave “Musica de Elevador” durante poucos segundos, até esta ser interrompida com um suave “Ping” e as portas se abrirem.
O corredor era enorme, chegando a ter vinte metros e três.
Passámos, indiferentes, pelas primeiras portas, até chegarmos quase ao fim do corredor, onde ele nos indicou duas portas.
-O das raparigas –disse, fazendo sinal para a porta do lado direito, o lado da frente da casa –e o dos rapazes –apontou para o lado oposto.
Alguém abriu a porta, devagar, e ouviram-se ruídos de espanto lá dentro.
Fui a última a entrar, o que não reduziu o meu espanto.
Era um quarto jovial, com as paredes semi pintadas de laranja, um tom igual ao das cortinas que cobriam as duas janelas.
Haviam cinco camas grandes, de casal, redondas, com duas mesas de cabeceira do mesmo formato a ladearem-nas.
Entre cada duas camas havia um armário de casal, exceptuando naquela que se encontrava sozinha debaixo das janelas.
O chão era de uma madeira escura, calorosa, e no centro do quarto estava uma alcatifa grande, do mesmo tom de laranja que os lençóis da cama.
Era um sitio alegre, onde o branco do todo das paredes condizia com o brancoda das mesas de cabeceira, bases das camas e armários, enquanto o laranja da parte inferior das paredes estava presente nas cortinas, alcatifa e lençóis.
Do lado direito das janelas, estava uma outra porta de madeira.
Esta dava acesso a uma divisão espaçosa, embora ligeiramente mais pequena que o quarto, com paredes pintadas da mesma forma.
Na metade mais afastada de mim estavam duas TV’s, assim como seis ou sete Puffs, uma estante grande com alguns livros e uma secretária com um computador fixo.
Há frente dos televisores estavam também duas mesas, uma das quais estava cheia com revistas e alguns aperitivos, e outra com três computadores portáteis.
A outra metade da sala estava vazia.
-Gostam? –perguntou uma voz, fazendo-nos a todas dar um salto.
Uma mulher baixinha, de cabelos ruivos, estava atrás de nós.
Fui eu que o decorei, queria que fizesse o vosso género… Esta metade vazia seria para decorarem como quiserem!
Vendo que não reagíamos, ela acrescentou: -Sou Alicia, a vossa “monitora” –fez um gesto com os dedos, como se imitasse as aspas –Fui eu que decorei isto, não sabia o que é que iam achar…
-Está perfeito! –disse, entusiasticamente, a não-sei-das-quantas Swiss.
-É, fez um óptimo trabalho –complementei, sorrindo.
-Obrigada –ela retribuiu o meu sorriso com um outro, rasgado. –Maaas… Vocês têm de ir desfazer as malas, vão lá!
Tropeçando ligeiramente nos meus próprios pés, dirigi-me ao sitio onde deixara a minha mala, e arrastei-a para a cama ao lado da esquisitoide –odiava dormir perto das portas.
Swiss ocupou a cama debaixo das janelas, a rapariga dos cachos pretos ficou à minha frente e a desgraçadinha de óculos ficou na cama que sobrava.
Abri a minha mala em silêncio e comecei a desempacotar as coisas de mesa de cabeceira (como a minha moldura e outras ninharias do género) o meu livro (Estava a ler pela última vez e Tudo o Vento Levou) e o meu portátil, que atirei para cima da cama redonda.
E não era a única que estava a desempacotar as suas coisas.
Numa das mesas de cabeceira, via-se um livro grosso, um par de óculos e uma caixa pequena, de madeira.
Passei os olhos pela sala, observando as seguintes.
Uma escova de cabelo, um leitor de MP3 e uma pulseira. Um relógio prateado, com uma bracelete encarnada e pequenas pedras que se enrolavam em volta da mesma e um pequeno rímel. E…
Contive a respiração:
Um relógio em forma der caveira, uns horríveis brincos pretos e roxos emplumados e um poster de uma banda qualquer do género Punk.
«Não julgues um livro pela capa» ressoava-ma dentro da cabeça –naquele caso era difícil.
Desempacotei rapidamente as coisas de Futsu, enchi-lhe uma tigela com comida e estendi a sua manta ao lado da cama.
Depois, com roupa e tudo, enfie-me dentro da cama e adormeci.



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Bjs,
Tina!

3 comentários:

  1. Adorei, Tina.
    Está realmente bonito :)
    Nem sei o ke dizer mais, pk é perfeito :)

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  2. lol... este meu gooogle anda louco xD

    Tava a dizer que tava bom (o comentário não quis sair)...lol

    Taaaaambém te chamei titi xD e disse que temos que correr pra apanhar a Deee que anda com o fogo todo, lol xD

    Anda já lá pela 10a postagem 0.o lol

    Bem... tudo bem contrigo? xD

    Beijocas... Continua a escrever tão bien ;)

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  3. Adorei este capitulo, vamos ver se se pode mesmo julgar um livro pela capa neste caso...
    Continua a escrever esta maravilhosa história!

    Bjs,
    Joana

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